ENDURO

O que é o Enduro Equestre?

Palavra de origem inglesa, o Enduro (Endurance) se traduz como competição longa em que a velocidade deve se adequar à resistência. Seus fundamentos são simples e a prática proporciona uma interação do homem com o cavalo e dos dois com a natureza. A trilha impõe percursos que vão de 35 a 160 quilômetros. Atualmente, o Enduro é considerado o esporte equestre que mais cresce no mundo, marcando presença em 61 países e praticado por mais de 40 mil competidores.

O convívio com a natureza é um dos atrativos do Enduro Equestre

As categorias

As competições de Enduro se dividem em duas modalidades: Velocidade Limitada e Velocidade Livre.

Velocidade Limitada – É a categoria onde se começa a prática do esporte. Os percursos vão de 15 a 60 km e a velocidade é determinada pelos organizadores da prova. Quem termina a prova dentro do tempo pré-determinado ou o mais próximo dele é o vencedor. No entanto, é imprescindível que o animal apresente batimento cardíaco baixo e boas condições físicas para o conjunto não ser eliminado.

Uma das características do Enduro também é a prática do esporte em família

As provas são divididas por etapas, também chamadas de anéis, e podem variar de 15 a 25 km entre um e outro. No final de cada etapa o animal passa pelo “vet-check” e só é liberado se apresentar condições de permanecer na trilha, caso contrário o conjunto é eliminado da competição.

Os “vet-checks” demarcam os “anéis” e podem liberar ou vetar a continuidade do animal na prova

Na Velocidade Limitada a mudança de categoria se caracteriza no aumento do percurso e velocidade.

Velocidade Livre – Nesta categoria a disputa é contra o relógio e as distâncias variam de 40 a 160 km. Condicionamentos físicos e emocionais são aliados que garantem cumprir a prova. Os “anéis” são distribuídos de 10 a 40 km e o animal só é liberado no “vet-check” se sua frequência cardíaca atingir o número de batimentos estipulados para cada categoria.

A 1ª prova de Velocidade Livre de 160 km foi realizada em 1995

Bases históricas do Enduro Equestre

As corridas a cavalo por longas distâncias fazem parte da história do homem desde que estes animais foram domesticados. O Enduro que conhecemos hoje é resultado de uma evolução já quase bicentenária e seu precursor foi o “Pony Express”, correio americano a cavalo que entre 1860 e 1861 atravessava o os Estados Unidos de leste a oeste, entre Saint Joseh, no Missouri, e Sacramento, na Califórnia. Criado por William Russell, William Waddell e Alexander Magors, o “Pony Express” estabelecia postos onde os cavalos eram trocados em trechos que variavam de 10 a 15 milhas, enquanto  os cavaleiros eram substituídos a cada 75 ou 100 milhas. Em 1883 o lendário Búffalo Bill criou um show que incluía uma prova de longa distância em homenagem ao “Pony Express”. Levado para a Europa, este show-competição acabou inspirando a criação das provas de resistência.

O Enduro no Brasil

O Enduro Equestre chegou ao Brasil de forma embrionária no início dos anos 80 com competições de 12 a 20 km que faziam parte das provas da Abhir – Associação Brasileira de Hipismo Rural. O incentivo e fomento da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) a estas provas foram fundamentais para a implantação do esporte no País.

A primeira prova “batizada” de Enduro Equestre no Brasil foi o  “Maristela Cup”, promovida por Homero Diacópulus, da Verdes Eventos, e realizada em 1989 em Tremembé (SP). Em 1990 o esporte foi oficializado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) que no ano seguinte realizou o 1º Campeonato Brasileiro da modalidade. Paralelamente a estas iniciativas, três empresas escreveram seus nomes no esporte nas décadas de 80 e 90. A Verdes Eventos, de Homero Diacópulus, deu a largada e o modelo de suas provas era o francês; a Copercom, de  Adolpho de Souza Naves Jr e Malu Frisoni, se espelhava no modelo norte-americano, e a Malheiro & Malheiro, de Sebastião Malheiro Neto, responsável pela instituição do modelo “trail”, baseado em planilhas.

As mulheres marcam forte presença nas trilhas de Enduro, vencendo 10 dos 12 Mundiais Seniores

Desde as primeiras competições, o esporte foi pautado por desafios e o desejo de expansão. Sem distinção de sexo e praticado por crianças acima de 14 anos, o Enduro Equestre encontrou no Brasil condições favoráveis para seu desenvolvimento: variação de trilhas em todas as regiões do País, clima e volume de animais. Apesar de aberto a todas as raças, são os cavalos de sangue Árabe os maiores protagonistas do esporte.

Em 20 anos de oficialização (1990 a 2009), o Brasil participou das 7 edições do Campeonato Panamericano, contabilizando oito medalhas: quatro de ouro, duas de prata e duas de bronze. Os enduristas brasileiros marcaram presença em 7 dos 12 Campeonatos Mundiais Seniores (1990 a 2008), obtendo duas vezes a 4ª colocação (equipe e individual), um 6º lugar e três vezes 8º lugar por equipe. No Mundial de Young Riders o Brasil participou das cinco edições realizadas (2001 a 2009), contabilizando duas medalhas de bronze por equipe, além de 4º, 5º e 7º lugares por equipe.

Fatos e feitos: do Enduro esportivo as realizações no Brasil

1955 – Os Estados Unidos realizam a primeira competição esportiva de Enduro Equestres. A “Tevis Cup” estabelecia um percurso de 100 milhas (160 km) e ia de Lake Tahoe, no Estado de Nevada, a Auburn, na Califórnia.

1959 – Pela primeira vez um competidor consegue cruzar a linha de chegada da “Tevis Cup”. O campeão foi Nick Mansfield montando Buffalo Bill de 11 anos e sem raça definida. Nesta difícil e desafiadora prova, considerada a mais tradicional disputa mundial da modalidade, quatro brasileiros conseguiram completá-la: Roberto Fernandes (1995 e 1996), Léo Steinbruch e Ariel Adjiman (1996) e Mariana Cesarino (1998).

Léo Steinbruch: várias participações internacionais e um dos brasileiros a completar a tradicional “Tavis Cup”, nos EUA

1972 – Fundada a American Endurance Ride Conference, entidade que passou a comandar o Enduro Equestre nos Estados Unidos e a busca pelo reconhecimento da modalidade pela Federação Equestre Internacional (FEI).

1982 – Objetivando mostrar a funcionalidade do cavalo Árabe, a Associação Brasileira de Criadores desta raça (ABCCA) impulsiona a criação de um esporte batizado pela revista Hippus de Hipismo Rural. A Abhir – Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural introduz uma prova de resistência de 12 a 20 km. Era o embrião do Enduro no País.

1983 – A FEI oficializa o Enduro Equestre como disciplina equestre.

1985 – A FEI reconhece o Enduro como modalidade esportiva para competições internacionais.

1986 – A FEI promove o 1º Campeonato Mundial de Enduro Equestre em Pratoni del Vívaro, na Itália.

1986 – A ABCCA envia Gilberto Rossetti – pioneiro do Hipismo Rural – para assistir a “Tevis Cup” nos Estados Unidos com objetivo de implantar a competição no Brasil.

1989 – Realizada a primeira prova de Enduro no Brasil. O “Maristela Cup” acontece em Tremembé (SP) reunindo 25 conjuntos de diferentes Estados. A prova foi idealizada por Homero Diacópulus, da Verdes Eventos.

1990 – A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) atende a solicitação da FEI e reconhece a modalidade. O presidente da CBH, Jorge Gerdau Johannpeter, cria a primeira diretoria de Enduro da entidade cujo responsável é Pedro Werneck.

1990 – Sebastião Malheiro Neto, da Malheiro & Malheiro, realiza a primeira prova de Enduro de Planilha no Brasil. Inspirada em provas de motocross e realizada em Dourado (SP), reúne mais de 100 cavaleiros.

1990 – Adolpho de Souza Naves Jr e Malu Frisoni, da Copercom, realizam a primeira prova patrocinada do País. O “Enduro Primavera” recebe patrocínio da BM & F e reúne 180 cavaleiros em um percurso de 50 km entre Campinas e Pedreira (SP).

1991 – Acontece o 1º Campeonato Brasileiro de Enduro, oficializado pela CBH. Com organização de Homero Diacópulus, a competição é dividida em 8 etapas que se distribuem pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

1991 – A Copa Banespa do Cavalo de Sela, da Copercom, reúne 373 enduristas em Campos do Jordão (SP) e entra para o Guinnes Book, o Livro dos Recordes.

1994 – O Brasil estréia no Campeonato Mundial (5ª edição) realizada conjuntamente a 2ª edição dos Jogos Equestres Mundiais em The Hague, Holanda.

1994 – Uma prova de Enduro reúne em Campinas (SP) 522 conjuntos nas trilhas. O evento foi registrado no Guinnes Book, o Livro dos Recordes, como a maior competição equestre de uma mesma modalidade.

1995 – Realizada em Avaré (SP), a primeira prova de Velocidade Livre de 160 km com participação de 10 conjuntos, em que cinco deles cruzaram a linha de chegada mais de 15 horas depois da largada: Paulo Macedo/Sir Sol Diamantul, Eric Straus/Truck, Eliana (Lica) da Rocha Leal/Hafati, Cida Gazola/Flisa MSM e Denízio Marcelo Caron/AF Gabal. Todos os cavalos de sangue Árabe.

1996 – Lica Leão/Savaq é 4ª colocada no Campeonato Mundial disputado no Kansas, Estados Unidos, sendo o melhor resultado individual de um representante brasileiro em Mundiais.

Lica Leão: 4º lugar e melhor resultado do Brasil no 6º  Mundial Seniores em 1996 nos Estados Unidos

2002 – O Campeonato Brasileiro de Enduro Equestre passa a ser realizado em única etapa reunindo todas as categorias internacionais: 160 km (Adulto), 120 km (Young Riders), 80 km (Adulto, Young Riders e Jovem), além de provas de categoria Limitada.

2003 – Na 2ª edição do Mundial de Young Riders, em Patroni del Vívaro, Itália, a égua brasileira SN Perestroika, montaria de Mario Schioppa Neto ganha o “Best Condition”.

2004 – Um dos feitos mais notórios da temporada foi a participação do único endurista cego e federado, Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, na “National Day Cup”, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O cavaleiro brasileiro foi convidado especial de sua Alteza o Sheikh Mansoor bin Zayed Al Nahyan. Luiz Alberto não completou a prova de 66 km pelo deserto onde apenas 23 dos 66 que largaram conseguiram cruzar a linha de chegada. VR Barão, no entanto, esteve entre os 34 animais mais resistentes da competição. A prova foi transmitida pela Internet e o site recebeu mais de um milhão de acessos, além de ser transmitida ao vivo pelo canal esportivo ShowTime Sport, dos Emirados Árabes. A prova chamou a atenção da mídia internacional, com matérias no canal norte-americano CNN e na BBC de Londres que produziu um especial de Natal de 30 minutos sobre a competição e o endurista brasileiro.

2005 – A equipe brasileira de Young Riders conquista sua primeira medalha de bronze no Campeonato Mundial da categoria. A prova foi realizada no deserto de Bahrain.

2005 – Na 5ª edição do Campeonato Panamericano em Pinconar, Argentina, o Brasil conquista quatro medalhas, três delas com os Young Riders: ouro por equipe, prata (André Vidiz) e bronze (Mário Schioppa Neto) no individual, além de bronze com a equipe Sênior.

2005 – André Vidiz/Shogun da Barra, cavaleiro de Young Riders, é o primeiro brasileiro a vencer uma prova internacional de 120 km (em Pênuelas, Chile). No mesmo ano o conjunto vence o Campeonato Francês realizado em Toulouse.

2006 – Karina Camargo Arroyo foi a primeira brasileira a liderar o ranking da Federação Eqüestre Internacional (FEI), categoria Young Riders. No ano seguinte representou os atletas do hipismo na condução da tocha pan-americana.

Karina Camargo Arroyo: líder do Ranking FEI em 2006 entre os Young Riders

2006 – André Vidiz/Shogun voltam a brilhar vencendo a 1ª Prova FEI de 120 km realizada na Guatemala.

2006 – Silvio Arroyo dos Santos Filho é o primeiro brasileiro a vencer no exterior uma prova de 160 km. A competição foi em Durazno, Uruguai.

2007 – Ana Carla Maciel termina a temporada na vice-liderança do Ranking da FEI entre os Young Riders.

Ana Carla Maciel: vice-líder do Ranking FEI na categoria Young Riders em 2007

2007 – No Mundial de Young Riders, na Argentina, a equipe volta a conquistar o bronze.

2007 – Palco da 6ª edição do Campeonato Panamericano, o Brasil fatura o ouro com as equipes Sênior e Young Riders, além de ouro e prata na disputa individual Sênior.

2008 – O Instituto Enduro Brasil (IEB) com chancela da FEI e CBH promove a primeira Copa das Nações de Young Riders no Continente americano. Realizada em Mogi das Cruzes (SP), a competição reuniu atletas de vários países. A equipe brasileira conquistou o ouro e foi formada por Mônica Vidiz, Naiara Pesce Dias, Aline Honório e Patrícia Taliberti. A Itália ficou com a prata e a Argentina com o bronze. No individual, também deu Brasil com Monica Vidiz montando Thayza HCF conquistando o ouro e Lucas Maia/HMA Jack Pot o bronze.

2008 – A equipe de Young Riders conquista o bronze na Copa das Nações de Pau, França. O time foi formado por Rafael Salvador, Iuri Timoner, Mariana Neves e Mônica Vidiz.

2009 – Na mais tradicional Copa das Nações do Enduro, em Compiègne, França, realizada em maio, a equipe brasileira de Young Riders conquista a medalha de bronze com o time formado por Mariana Salles, Priscila Pimpão, Pedro Paulo Lahud e Roni Tarasantchi.

2009 – Campeão Brasileiro da temporada na categoria mais exigente – CEI3*, montando Nuit Endurante -, o paulista André Vidiz levou o Brasil ao pódio do Campeonato Mundial de Cavalos Novos, categoria 8 anos, ao conquistar a medalha de bronze montando Mágico Endurance. O feito foi inédito para o Brasil e realizado em agosto na “meca” mundial do esporte, em Compiègne, França. Criação de Léo Steinbruch, Mágio Endurance ganhou o troféu “Melhor Anglo-Árabe da prova”. Renato Salvador montando Diamond Sahara competiu na categoria 7 anos, mas não cruzou a linha de chegada.

André Vidiz e Mágico Endurance: bronze no Campeonato Mundial de Cavalos Novos, categoria 8 anos, em 2009, na França

2009 – Competindo com outros seis países, o Brasil conquista sua segunda medalha de ouro por equipe na Copa das Nações do Festival Internacional de Enduro Equestre realizado em julho em Mogi das Cruzes (SP). O time de Young Riders foi formado por Mariana Salles/FHJ Fenício, Iuri Timoner/Volunteer Rach, Rafael Salvador/Cecile Endurance e Carolina Barbosa Monteiro/Shihan As Sahara. A França foi prata e a Argentina bronze. Na disputa individual o ouro também foi brasileiro com Rafaela Barreto montando Eloise JM

2009 – Objetivando a preparação de candidatos à vaga na equipe que representará o País na 6ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, o Brasil marca presença no “2009 Kentucky Cup Endurance Test Event” em Lexington, Kentucky, EUA. Dos 35 enduristas de 25 países, 21 foram eliminados em razão das condições climáticas e pista pesada. Da equipe de seis atletas, o único brasileiro a cruzar a linha de chegada sem penalidades foi Léo Steinbruch.

2009 – A CBH cria o Comitê de Assessoria de Enduro em busca de uma maior integração entre a entidade, atletas e comunidade ligada ao esporte.

2010 – O time foi formado por Camila Llerena, Fernando Velzi, Laura Borges e Rafaela Barreto leva a medalha de prata na tradcional Copa das Nações Juniors & Young Riders (CEIOYR**) no Festival Mundial de Enduro de Compiègne, na França, com cavalos emprestados pelos franceses.

Campeonato Mundial Adulto

Instituído em 1986, três anos depois da oficialização do esporte pela Federação Equestre Internacional (FEI), o Enduro Equestre passou a ter campeonatos mundiais para adultos (acima de 21 anos), realizados em anos pares com percurso de 160 km. Das 12 edições realizadas entre 1986 e 2008, as mulheres venceram 10. Duas destas enduristas, norte-americana, tornaram-se tricampeãs mundiais: Becky Hart montando o mesmo cavalo – RO Gran Sultan (Rio) – venceu em 1988, 1990 e 1992; e Valery Kanavy em 1994, 1996 e 1998.

Confira o balanço de todas as edições do Mundial de Enduro para Adultos.

1986 – 1º Campeonato Mundial Adulto
Local: Pratoni del Vivaro – Itália

Dos 40 competidores que largaram pelas trilhas do Lazio, cerca de 50 km de Roma, Capital italiana, apenas 14 cruzou a linha de chegada. O pódio por equipe ficou com a Grã Bretanha (ouro), Estados Unidos (prata) e França (bronze). No pódio individual as norte-americanas Cassandra Schuler/Shikos Omar e Jeannie Waldron/Cher Abu conquistaram o ouro e a prata, respectivamente; e o bronze ficou com o alemão Bernard Dornsiepen/Drago.

1988 – 2º Campeonato Mundial Adulto
Local: Front Royal, Condado de Warren – Virginia – Estados Unidos

Participaram da competição 64 cavaleiros de 14 países. Por equipe o pódio foi formado por Estados Unidos (ouro), Canadá (prata) e França (bronze). No individual, domínio dos norte-americanos com Becky Hart/RO Grand Sultan (ouro), John Crandall/GT Grisha (prata) e Jeanny Waldron/Cher Abu (bronze).

1990 – 3º Campeonato Mundial Adulto
Local: Estocolmo – Suécia

Realizado durante a 1ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, em Estocolmo, Suécia, a modalidade se tornou conhecida dos amantes dos esportes hípicos. Becky Hart/RO Grand Sultan, dos Estados Unidos, voltou a faturar o ouro individual no pódio composto pela inglesa Ane Donovan/Ibriz (prata) e a australiana June Petersen/Abbeline Lionel (bronze). Por equipe, a Grã Bretanha ganhou o ouro, a Bélgica a prata e a Espanha o bronze.

1992 – 4º Campeonato Mundial Adulto
Local: Barcelona – Espanha

O Enduro “invadiu” as trilhas da bela cidade catalã, palco das Olimpíadas de 1992, reunindo 65 enduristas de 15 países. A estrela do evento foi a norte-americana Becky Hart com RO Grand Sultan, conjunto que conquistou sua terceira medalha de ouro na disputa individual. A França levou a prata com Benedicte Atger/Sunday D´Aurabelle e os Estados Unidos o bronze com Maggy Price/Ramegwa Kanavyann. Por equipe a França conquistou o ouro, os Estados Unidos a prata e a Espanha o bronze.

1994 – 5º Campeonato Mundial Adulto
Local: The Hague – Holanda

O Enduro voltou a fazer parte das atrações dos Jogos Equestres Mundiais (em 2ª edição), marcando a estréia do Brasil nas trilhas. Apesar de não conseguir se classificar, a equipe brasileira contou com uma torcida animada e muito apoio ao time formado por Cida Gazola/Nordlands Truck, Marcelo Strauss/Califa Razam, Sérgio Rodrigues/Cole Tine, José Parra/Kuuta Zaan e Geraldo Rocha Azevedo/Le Amir que competiu ao lado da filha Beatriz Azevedo/Shahel de La Barthe. O pódio por equipe foi formado por França (ouro), Espanha (prata) e Austrália (bronze). No individual, a norte-americana Valerie Kanavy com Pieraz (Cash) levou o ouro e deu início a uma consagrada campanha internacional. A França conquistou a prata e o bronze, respectivamente como Dennis Pesce/Melfenik e Stephane Fleury/Roc´H.

1996 – 6º Campeonato Mundial Adulto
Local: FortIley – Kansas – Estados Unidos
Brasil é 4º por Equipe e Individual

O Brasil conquistou o 4º lugar com a equipe formada por Eliana (Lica) da Rocha Leão/Savaq, Ana Luiza Meirelles/Shah Zether, Cida Gazola/OM Flisa, Carolina Parra/Enm Jadwiga e Eric Strass/Faarytron. No balanço geral por equipe o pódio foi composto por Estados Unidos (ouro), França (prata) e Suécia (bronze). No individual, a família Kanavy, dos Estados Unidos, comemorou o ouro com Danielle/Pieraz e a prata com Valerie/TK Firegold (filha e mãe, respectivamente). O bronze ficou com o francês Jacques David/Nelson I e o melhor resultado do Brasil foi a 4ª colocação de Lica Leão.

1998 – 7º Campeonato Mundial Adulto
Local: Ghantoot – Emirados Árabes Unidos
Brasil é 6º por Equipe

O Brasil chegou em 6º lugar por equipe na primeira competição realizada no deserto. Com largada e chegada no Ghantoot Racing Club, localizado entre Dubai e Abu Dhabi, a prova contou com 175 conjuntos. No pódio por equipe o ouro ficou com a Nova Zelândia, a prata com os Estados Unidos e o bronze com a Austrália. No individual, a norte-americana Valerie Kanavy/High Winds Jedi conquistou seu terceiro ouro, a prata foi para o italiano Fausto Fiorucci/Faris Jabar e o bronze para o Japão com Daisuke Yasunaga/Natsu.

O time brasileiro foi formado por Eliana (Lica) da Rocha Leão/On a High, Guilherme Parra/Vermouth, Henrique Garcia/Bodolay, Léo Steibruch/Fadjurs e José Seabra Marino/Brunel RT.

2000 – 8º Campeonato Mundial Adulto
Local: Floresta de Compiègne – França
Brasil é 8º por Equipe

O Brasil chegou em 8º lugar como equipe competindo com 35 países que se fizeram representar por 142 enduristas. Austrália, Grã Bretanha e Suécia dividiram as medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente. No individual os franceses dominaram o pódio com Maya Killa Perringérard/Varoussa (ouro), Cécile Miletto/Dynamik (prata) e Dominique Payen/Nida (bronze). O time brasileiro foi formado por Henrique Garcia/Conan Colt FRM, Eliana (Lica) da Rocha Leão/Itabara HP, Ana Luiza Meirelles/AF Metro, Mariana Cersarino Steinbrich/Saad Ibn Syed, Fernando Gondim/WS Ibn Morgaan e Leo Steinbruch/Faysal RT.

2002 – 9º Campeonato Mundial Adulto
Local: Jerez de La Frontera – Espanha

Realizado durante a 4ª edição dos Jogos Equestres Mundiais, a competição reuniu 148 competidores de 36 países. O pódio por equipes ficou com a França (ouro), Itália (prata) e Austrália (bronze). No individual, pela primeira vez um homem tira a hegemonia das mulheres e conquista o ouro. O autor do feito foi o Sheikh Ahmed Bin Mohd Al Maktoum/Bowman, dos Emirados Árabes. A prata ficou com o italiano Antonio Rosi/Alex Raggio Di Sole, e o bronze com o francês Sunny Demedy/Fifi du Bagnas. O Brasil entrou na trilha com Cláudio Bagarolli/RSC El Déb Haran, Ana Luiza Meirelles/AF Metro, Leo Steinbruch/Shogun da Barra, Renata Farinelli/Von Herte Kim, Ricardo Monteiro/NNL Clementina e Sylvio Bittencourt/Bhadan HVP.

2005 – 10º Campeonato Mundial Adulto
Local: Dubai – Emirados Árabes Unidos
Brasil é 8º por Equipe

Com alteração de data (deveria ter sido realizado em 2004), a 10ª edição do Mundial aconteceu em janeiro registrando recorde de inscrições (188) e de países (41). O Brasil ficou em 8º por equipe onde o pódio foi da Itália, Austrália e Bélgica, respectivamente, ouro, prata e bronze. No individual a francesa Bárbara Lissarrage/Georgat faturou o ouro, enquanto os Emirados Árabes a prata e o bronze, respectivamente, com o HH Sh Mohd bin Rashid Al Maktoum/Nashmi e HH Sh Hazza bin Zayed Al Nahayan/Mindari Aenzac. O time brasileiro foi formado por Luciane Bagarolli/RSC El Déb Haran – 25ª no individual e melhor resultado do País -, João Roberto Souza Naves/Vorzug, Pedro Stefani Marino/WN Farah, Silvia Eguchi/Poderosa, Newton Lins Filho/NNL Sam Ray e José Mariano Salles/Vethor.

2006 – 11º Campeonato Mundial Adulto
Local: Aachen – Alemanha
Brasil é 8º por Equipe

O Brasil voltou a emplacar a 8ª colocação competindo com 41 países representados por 159 conjuntos. O palco da competição foi a 5ª edição dos Jogos Equestres Mundiais. A trilha de 160 quilômetros percorreu três países: Alemanha, Bélgica e Holanda. Por equipe o ouro ficou com a França, a prata com a Suíça e o bronze com Portugal. No individual, a Espanha faturou o ouro com Miguel Vila Ubach/Hungarês e os franceses levaram a prata e o bronze, respectivamente com Virginie Atger/Kangoo d´Aurabelle e Elodie Le Labourier/Sngo Limousian. O time brasileiro foi formado por Mariana Cesarino Steinbruch/Kaoma KG, Newton Lins Filho/NNL Sam Ray, Pedro Stefani Mariano/WN Farah, Alexandre Leco Razuck/HDL Pantheon e Márcio Cardoso Honório/Kadar Lamia.

2008 – 12º Campeonato Mundial Adulto
Local: Kuaga Terengganu – Malásia

Apesar de estar com a equipe selecionada, o Brasil não pode marcar presença na 12ª edição do Mundial em razão do aparecimento de um caso de mormo em São Paulo e conseqüente fechamento das fronteiras européias para os cavalos vindos do Brasil. E era da Europa que nossos animais embarcariam para a Malásia. No pódio por equipe domínio do Oriente Médio com os Emirados Árabes conquistando o ouro, o Qatar a prata e Bahrain o bronze. No individual, pela primeira vez um representante sul-americano subiu no pódio com Agustín Vita/Baraka Ibn Al Tamah, da Argentina, que conquistou a prata. O ouro ficou com a espanhola Maria Alvarez Ponton/Nobby e o bronze com o Sultan Ahd Sultan bin Sulayem/Tazoul El Parry, dos Emirados Árabes.

Campeonato Mundial de Young Riders

Em 2001, a Federação Equestre Internacional (FEI) homologou o Campeonato Mundial de Young Riders destinado as jovens entre 14 e 21 anos. Realizado em anos ímpares e com percurso de 120 km, a competição se espelhou no sucesso do Campeonato Europeu da categoria instituído em 1997. Dois anos depois no Europeu o Brasil deu início ao intercâmbio entre os jovens cavaleiros enviando Pedro Stefanis Marino/Jadwal de Payral que conquistou a 4ª colocação na prova. Confira o balanço geral dos Mundiais de Young Riders.

2001 – 1º Campeonato Mundial de Young RidersLocal: Villacastin – Segóvia – Espanha
Brasil é 7º por Equipe

Na primeira edição do Mundial de Young Riders o Brasil conquistou a 7ª colocação com a equipe formada por Marcelo de Abreu Pereira/Speks Reh, Mario Schioppa Neto/Baccarat FDC, Thiago dos Santos/Hafati Spark, Rafael da Rocha Leão/CHC Senzala, Artur Siqueira/Califa Canchin e Pedro Mercadante/Liberdade. O pódio da equipe foi formado por Espanha (ouro), Emirados Árabes (prata) e Bélgica (bronze). No individual, HE Sh Hamdan bin Mohd Al Maktoum/Alrika, dos Emirados Árabes, conquistou o ouro, Agnes Vilarrubia/Índia, da Espanha foi prata, enquanto a alemã Sabrina Arnold/Te Quiero 5 ficou com o bronze.

2003 – 2º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Patroni del Vivaro – Itália
Brasil é 4º por Equipe

O Brasil ao lado da Bélgica foram os únicos países a terminar a prova com 5 dos 6 integrantes. Com a 4ª colocação por equipe, os brasileiros comemoraram, ainda, o título de “Best Condition” de SN Perestroika, égua montada por Mario Schioppa Neto que formou a equipe com Renata Batah Taliberti/Graciela, Newton Lins Noronha/NNL Zhest, Igor Petric/Knight, Mariana Salles/Instar e Daniel Grande/C Courage. No balanço geral o pódio por equipe foi formado por Itália (ouro), França (prata) e Emirados Árabes (bronze). No individual o ouro foi para Espanha com Giovanni Fernandez Diaz/Saukira, a prata para o italiano Jacopo Di Matteo/Uruguay e o bronze para a francesa Virginie Atger/Eleis D´Aurabelle.

2005 – 3º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Deserto de Bahrain
Brasil é Bronze por Equipe

No deserto de Bahrain, Estado insular do Golfo Pérsico, o Brasil conquistou sua primeira medalha: o bronze por equipe. O time foi formado por Ana Carla Maciel/GR Pimentinha, André Vidiz/Kilina HVP, Mario Schioppa Neto/WN Barasha, Karina Camargo Arroyo/HSK Nadjin, Aline Cardoso Honório/WS Ibn Morgaan e Rafael Salvador/Brad Khar NA. O melhor resultado individual foi a 12ª colocação de Ana Carla Maciel. Completaram o pódio por equipe a Austrália (ouro) e a França (prata). No individual o anfitrião Fahed Sulainan/Lormar Lorrin conquistou o ouro, enquanto a prata e o bronze foram para os Emirados Árabes nas performances, respectivamente, de Sh Abdullah bin Faisal Al Qasimi/Colahlee Park Charlene e Sh Ahmed bin Mohd Al Maktoum/Jazyk.

2007 – 4º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Campo de Mayo – Argentina
Brasil é Bronze por Equipe

Pela primeira vez o Mundial de Young Riders é realizado em um país da América do Sul. No Campo de Mayo, região próxima a Buenos Aires, Capital da Argentina, o Brasil conquistou sua segunda medalha de bronze por equipe. O time foi formado por Patricia Batah Taliberti/Jam Bob Fire, Mariana Salles/Irish BMV, Naira Pesa Dias/Quality Fabulous JP, Ana Carla Maciel/GR Pimentinha, Karina Camargo Arroyo/Moubarak e Aline Cardoso Honório/Ibn Almaden. No pódio da equipe o ouro ficou com o Uruguai e a prata com os Emirados árabes. No individual, os uruguaios conquistaram o ouro e a prata, respectivamente com Manuela Antonaccio/Metiche e Ignácio Ospitaleche/EO Dubut, enquanto o bronze foi para HE Sh Abdullah bin Faisal Al Qasimi/Kalkadoon Kampala, dos Emirados Árabes.

2009 – 5º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Babolna – Budapeste – Hungria
Brasil é 5º por Equipe

Reunindo 95 jovens enduristas de 26 países, a competição foi realizada em Bábolna, Budapeste, na Hungria. O time do Brasil – que chegou dois dias antes da disputa em função da liberação das fronteiras européias para cavalos ter ocorrido uma semana antes – fez bonito ficando em 5º lugar e a frente de muitos países tradicionais e também favoritos ao pódio como a Espanha, Quatar, Alemanha e África do Sul.

A paulista Mariana Salles/Maj Godasil, que competia por Equipe foi a brasileira que cruzou primeiro a linha de chegada ficando com a 19ª colocação. Carolina Barbosa/ Kouleur du Parc, que buscava o título Individual, chegou em 20º. Além de Mariana Salles a equipe contou com Camila Llrena/ El Faro, Mônica Vidiz/Thayza HCF e Rafael Salvador/Lakin de Villeuneuve. Pelo título individual, além de Carolina Barbosa competiu Rafaela Moreira Barreto/Zorkhan Rach.

Rafaela Barreto: ouro individual na Copa das Nações realizada no Brasil em 2009

O pódio por equipe foi composto por França (ouro), Emirados Árabes Unidos (prata) e Hungria (bronze). No pódio individual os Emirados Árabes conquistaram o ouro e a prata com Ali Hussain Al Marouqi/Sergai e HE Sh Abdulla bin Faisal Al Qasimi/Castlebar Sobia, respectivamente; enquanto o bronze foi para a França na performance de Laetitia Gonçalves/Jasmina des Ayssade.

2011 – 6º Campeonato Mundial de Young Riders
Local: Abu Dhabi – Emirados Árabes
O Brasil fechou em 10º lugar entre as equipes. A melhor colocação brasileira foi o 20º lugar de Carolina Barbosa Monteira de Castro com Exceladdin As Shahara que percorreu os 120 quilômetros em 6h19m44s. Pedro Liberal Lins com Galileia Rach ficou em 22º lugar no tempo de 6h22m33s. Mariana Amaral Neves montando Thovareg fechou em 42º lugar e Rafaela Moreira Barreto com RT Dahhan foi eliminada.

Campeonato Panamericano de Enduro Equestre

Instituído em 1997 e com periodicidade bienal, o Campeonato Panamericano objetiva integrar o Enduro Equestre das Américas. Nas quatro primeiras edições reunia apenas competidores adultos, mas a partir de 2005, na Argentina, também se criou o Panamericano de Young Riders.

Confira os destaques e como foi a participação do Brasil em todas as edições.

1997 – 1º Campeonato Panamericano
Local: South of Bend – Oregon – Estados Unidos
Brasil é 4º lugar por Equipe

O Brasil chegou em 4º lugar com uma equipe formada por Ariel Adjuman/Nature´s Sungari, Ana Luiza Meirelles/Mister Shadrach, Léo Steimbruch/DHC Nassahr e Eliane (Lica) da Rocha Leão/Ceres Mandalla. No pódio por equipe o Canadá foi ouro, Estados Unidos conquistou a prata e bronze com duas equipes.
1999 – 2º Campeonato PanamericanoLocal: Winnipeg – Canadá

Realizado paralelamente aos Jogos Panamericanos de Winnipeg, a competição contou com equipe formada por Renata Farinelli/Nature´s Sangari, Silvia Assi Vaccari/Corkey, Henrique Garcia/Nature´s Nikita, José Seabra Marino/Brown R. Winston, Luciana Grande/Dragon Slayer e Eliana (Lica) Rocha Leão/Tashi Samr. Com três equipes os Estados Unidos faturaram as medalhas de ouro, prata e bronze.

2001 – 3º Campeonato Panamericano
Local: South Woodstock – Vermont – Estados Unidos

O Brasil marcou presença com time formado por Gregório Diaz/Staten IA, Tatiana Galass/AM Mister Gipsy, Pedro Werneck/Shabazy Flagstaf, Renata Farinelli/Idaho Thuder e Cláudio Bagarolli/Maquina. Os Estados Unidos dominaram o pódio com suas equipes conquistando ouro, prata e bronze.

2003 – 4º Campeonato Panamericano
Local: Trout Lake – Washington – Estados Unidos

O Brasil não participou da competição que reuniu equipes de 9 países e onde os anfitriões voltaram a dominar o pódio conquistando ouro, prata e bronze por equipe.

2005 – 5º Campeonato Panamericano
Local: Pinconar – Argentina
Brasil é ouro por Equipe no Young Rider e Bronze na Sênior
Brasil e prata e bronze individual no Young Riders

A edição de estréia da categoria Young Riders foi memorável para o Brasil que conquistou na prova quatro medalhas, duas por equipe e duas individuais.

Os Young Riders levaram o ouro no time formado por André Vidiz/Kilina HVP, Mário Schioppa Neto/WN Barasha, Cecília Gazona/Charlie Rach, Aline Honório/WS Ibn Morgaan, Mariana Salles/Instar BMV, Rudy Tarasantchi/Aziz, Karina Arroyo/HSK Zig Frid e Ana Carla Maciel/Pimentinha. Completaram o pódio a Argentina (prata) e o Uruguai (bronze). Na disputa individual, André Vidiz foi prata e Mário Schioppa Neto bronze.

A equipe Sênior levou o bronze e foi formada por Marcos Camilo/Shyraz, Léo Steinbruch/Kirov da Barra, Artur Salles/Cognac SSC, Newton Lins Filho/NNL Zhest, Roberto Schioppa/Baccarat FDC e Silvia Assi Vaccari/Atika. O pódio Sênior se completou com Uruguai (ouro) e Estados Unidos (prata).

2007 – 6º Campeonato Panamericano
Local: Fazenda Pau d´Alho, em Campinas (SP)
Brasil é ouro por Equipe na Sênior e Young Riders
Brasil é ouro e prata na Sênior individual

Realizado à época do PAN do Rio 2007, o Panamericano de Enduro Equestres consolidou a bem-sucedida campanha dos brasileiros que garantiram o ouro por Equipe nas categorias Adulto e Young Riders, e também no Individual Adulto. A competição reuniu 50 competidores de oito países.

A Equipe Sênior medalha de Ouro do Brasil foi formada por Alexandre Zahr Razuck com HDL Pantheon, André Vidiz montando Pyvha ATA, Lílian Bueno Garrubo com Judah HEM e Newton Lins Filho montando NNL Samray. Completou o pódio o Uruguai (prata) e a Argentina (bronze).

Na disputa Individual da categoria Adulto, o Brasil faturou o ouro com Alexandre Zahr Razuck e a prata com Maria Vitória Liberal Lins. O bronze ficou com o uruguaio Federico Garcia Piñeyrua/Eo Dubut.

Na categoria Young Riders com 23 competidores, o Brasil conquistou o ouro com a equipe formada por Patrícia Batah Taliberti/Jam Bob Fire, Ana Carla Maciel/Pimpinela JSM, Ana Luiza Lahud/Luthor Rach e Priscila dos Santos/WN Kamalek. Completou o pódio a Argentina (prata) e Uruguai (bronze).

A disputa Individual o ouro ficou com Laura Paiz/Mico, da Guatemala, a prata com Mariano Pitta/Cheval PP, da Argentina, e o bronze com Marcela Ott/ Baraka Sharjah, do Uruguai.

2009 – 7º Campeonato Panamericano
Local: Canelones – Uruguai

Tendo como palco o Haras La Perseverancia, na Costa Azul, a competição foi dividida em três categorias: Sênior, Young Riders e Open. Participaram da disputas representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Estados Unidos, Bélgica, Grã-Bretanha, Espanha e Malásia.

O Brasil, apontado como forte candidato ao pódio acabou decepcionando e apenas três enduristas conseguiram cruzar a linha de chegada: Newton Lins Filho (Sênior), Rafael Salvador e Lucas Maia (Young Riders).

Sênior – Logo no primeiro anel o Brasil sofreu três eliminações em conseqüência de manqueira dos animais: Léo Steinbruch/Kirov da Barra, Higor de Marchi/Gran Faruk e Gabriela Cesarino/Majed Wazan FGJ. André Vidiz, Ana Carla Maciel e Pedro Paulo Lahud saíram nas terceiras e quarta etapas. Nick Lins montando NNL Zhest foi o único a cruzar a linha de chegada.

No balanço geral o pódio por equipe foi composto por Argentina (ouro), Estados Unidos (prata) e Guatemala (bronze). No individual o Uruguai faturou as três medalhas com Martin Lateulade/Diyo Bayo (ouro), Pio Juan Miguel Olascoaga Amaya/Batovi Dorado (prata) e Juan Cruz Cáceres/Spartaco In (bronze).

Young Riders – O melhor resultado da participação do Brasil no 7º Campeonato Panamericano ficou com Rafael Salvador/Califa Tamm e Lucas Maia/HMA Jackpot, respectivamente 4º e 5º colocados. Mariana Neves/Jaykka JM completou a prova, mas sua montaria foi eliminada. Na disputa individual dos Young Riders, os irmãos Spelanzon, da Argentina, deram um show ao conquistar duas medalhas: Martina montando RP Dardanell faturou o ouro e Fernando com FS Bucefalo o bronze. A medalha de prata foi para Cristina Mutis/Gaine Four, da Colômbia. A única medalha por equipe (ouro) foi para a Argentina.

Open – O ouro individual ficou com Dominique Freeman/Roger HCF, da Grã Bretanha, enquanto a prata e o bronze com dois representantes da Malásia, respectivamente HM Tuanku Mizan/Tormento e Dato Abdullah Taib/Horum.

O Brasil, que não teve endurista na trilha foi representado pela montaria da ganhadora da medalha de ouro: o Puro Sangue Árabe Roger HCF, criação do Haras Capim Fino, de Paulo Roberto Ferreira Levy (Polé) foi descoberto pelo veterinário Beto Turato e treinado no Haras Free River, da família Honório.

2011 – 8º Campeonato Panamericano

Local: Resort Brisas de Santo Domingo – Chile

Apenas dois dos sete conjuntos brasileiros completaram o duro percurso de 120 km, dividido em cinco anéis. Maria Victória Liberal Lins e C Charion ficaram na 8ª colocação com o tempo de 06:54:50 e velocidade média de 17,4 km/h. Já Newton Lins montando NL Heat Me Bay terminou na 13ª posição, tempo 07:31:30, velocidade média 15,9 km/h, ambos concorrentes da categoria Senior.

Jogos Equestres Mundiais

2010 – Lexington – Estados Unidos

O time nacional ficou com um ótimo 5º posto, sendo o único a concluir a prova com todos os seus integrantes: Lilian Bueno Garrubo/Juda Hem, Fernando Gonçalves da Costa/Mustaz, Karina Camargo Arroyo Santos/HSK Nadjin e André Vidiz/Nuit Endurance. André honrou o Brasil com o 13º lugar entre os 108 concorrentes individuais.

Fontes: “O Enduro Equestre”, da Breeders Editora/2007 com textos de Cidinha Franzão e Rogério Santos, Revista Hippus, Revista do Cavalo Árabe, Instituto Enduro Brasil (EB), sites Federação Equestre Internacional (FEI), Endurance Brasil com Paula Nascimento, Enduro Online com Cidinha Frazão, Federação Paulista de Hipismo (FPH), Pedro Rebouças, Homero Diacópuls e Silvio Arroyo.

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Fotos: Paula Nascimento/Endurance Brasil, Cidinha Franzão/Enduro online, Murilo Góes/Country Press, Álvaro Maya/Country Press

Fonte: CBH